terça-feira, 12 de julho de 2016



Já é parte do meu dia-a-dia.
Acordar e sorrir para a pessoa que dorme ao lado, acordar disposto a alimentar o amor, todos os dias, a qualquer momento, onde estivermos.
Roubar beijos furtivos, lhe tocar as mãos, lhe perguntar como se sente, como foi o dia e se dormiu bem.
Estar ali bem juntinho, nos momentos de grande felicidade e de sofrimento, lutando por nós e acreditando em nossos sonhos.
Enviar mensagens apaixonadas, lhe declarar o amor e a admiração só para lembrar o quanto é especial.
Apaixonar e reapaixonar pelo olhos cúmplices que sempre estarão em busca dos nossos, todos os dias, até o fim das nossas vidas.
Alguém que dedica parte de sua vida à nossa.
Detalhes e delicadezas que servem como combustível para a manutenção do sentimento.
Desejo, carinho, amor, amizade e cumplicidade que se renovam a cada amanhecer.
Uma página paralela do caminho recheada de novas histórias que a gente escolheu percorrer.

quinta-feira, 10 de março de 2016



Eu o encontrei quando não quis mais procurar...
Ele veio despido, sem disfarces, sob a luz fraca do abajur...
Foi naquele dia que encontrei meu amor...
Dançávamos de leve e ao fundo tocava uma música qualquer...
Olhei em seus olhos e lá encontrei o que tanto esperei...
O amor verdadeiro, a paz interior, o amigo perfeito...
Em um universo abstrato ele apareceu... Lindo.
Neste pequeno incio algo já se manisfestava... Já o amava.
Ele é perfeito!
Encontrei minha outra parte, minha alma gêmea
Corpo, alma e coração...
Encontrei alguém para dividir meus dias, meu amor e minha vida.
Hoje sou feliz, feliz em ter o que sempre quis...
A tranquilidade que esperei e encontrei só em ti...
O amor na sua forma mais pura e verdadeira transbordou minha alegria...
Eu me apaixonei e me entreguei.
Independente de quantas vidas eu viver em todas vou amar você!

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016



Amor bom é amor inesperado, a gente pode até tentar premeditar, imaginar. Decidir quando, onde, com quem desfilar com o melhor vestido. Acontece que amor de verdade não preenche expectativas; tampouco liga avisando, preparando os sentimentos para a sua chegada, pelo contrário, ele surge onde menos se espera.
Romance gostoso começa assim, literalmente do nada. Sem muitos cálculos, perspectivas, desespero ou ansiedade. Quando a gente abre o nosso coração para a sorte, o destino, o "talvez", aquela procura que parecia infinita e impossível, simplesmente, chega ao fim...

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016



Quero resumir minha noite no espaço geométrico do nosso abraço, te deixar bagunçar meu cabelo, ouvir você divagar sobre qualquer assunto, aquietar no teu abraço e esquecer do mundo na pressão do nosso beijo. E essa é a única pressão que quero.
Porque o que me encanta em nós é a intimidade quieta, pacificamente conquistada, sem alardes, sem rótulos. Nós não precisamos deles, só precisamos da cumplicidade dos nossos dedos enlaçados e dos olhos querendo adormecer, pousados um no outro, pouco antes de raiar o dia, afinal é isso e não uma mudança de "status" que acalenta a alma.
Eu só quero que você fique aqui do meu lado mais um pouco, deixa eu pousar minha cabeça em seu peito e escutar sua respiração.
Quero ouvir você rindo das minha gírias bobas, enquanto damos uma volta pela cidade.
Vamos ficar assim, sossegados, ouvindo o silêncio um do outro, deixando a pele declarar tudo o que a boca não conta e calando qualquer tentativa ingênua de dar diagnóstico ao nosso sentimento.
Melhor desse jeitinho, despretensioso. A gente pode até dividir uma xícara de café pela manhã e eu adoraria jogar sua camiseta por cima do meu jeans surrado. Mas sem noticiar aos quatro ventos o que deve ser nosso.
Vamos ignorar o senso comum ou os caminhos que ele sugere, deixamos apenas nosso amor se embalar sob nossas noites. Confia na segurança do nosso acordo, porque é só disso que precisamos por agora. Dessa música que está tocando no rádio, de uma
cama macia para nosso sono exausto e da nossa entrega apaixonada ao que de mais lindo pode existir entre nós dois.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016



Sites sobre relacionamentos estão cheios de listas e dicas do tipo "Como ser especial para alguém¨. Ora, nós sabemos quando somos ou não especiais para alguém. Por trás de nossas mil identidades e autoenganos, todos nós temos essa certeza.
Não são as listas, dicas, poções de amor, macumbas ou saravas furiosos que farão você ser especial para outra pessoa.
A verdade é que a vida acontece nos detalhes. E é nos detalhes que a gente sabe se é ou não especial para alguém. E é ratificado das maneiras mais despretensiosas possíveis e isso vai desde o outro deixar algum afazer de lado para nos escutar, apertar a agenda um pouquinho para nos encontrar, pedir uma pizza com o sabor que a gente gosta sem precisarmos dizer... Até aquela ligação inesperada.
Um fato quase absoluto sobre a vida é que somos especiais para alguém. Para várias pessoas, caso tenhamos sorte. Mas o jeito como as pessoas demonstram isso é pessoal demais para que se possa classificar: Há um milhão de maneiras de demonstrar ao outro que ele tem um lugar em nossas vidas, e a maioria delas não tem nada a ver com palavras. Alguém pode até vir à você, sorrir e dizer o quanto é especial, mas algo em nós sabe quando estamos sendo enganados.
Já me senti especial para alguém que jamais foi capaz de me dizer isso sequer uma vez na vida. E já me senti totalmente dispensável (uma sensação terrível, diga-se de passagem, mas corriqueira para todo o mundo) para pessoas que repetiam incansavelmente o quanto me consideravam.
É, a vida não é verbal...
E digo mais, esses sentimentos não são quantificáveis, não são mensuráveis pela quantidade de encontros, de fotos nas redes sociais e nem pelas declarações ou sacrifícios feitos em nome do outro.
Sentimentos não dependem de palavras, gestos grandiosos, não se agarram a estardalhaços e nem se abrigam sob holofotes, não precisam ter sua grandiosidade forjada... São maiores que isso. Sentimento é intuição, e isso a gente sente.
E se caso você não se sente especial para alguém, é porque você não é.


sexta-feira, 15 de janeiro de 2016


Ah, então um combinado é rapidamente desfeito (culpa do trânsito), uma vontade parece voraz assim que exposta (mas não pode ser saciada, culpa da rotina), desiste de declarar o que realmente pensa por pura preguiça. Eu não sei vocês, mas tenho alergia às frases ridiculamente prontas, ao comportamento mais babaca - e covarde - ainda: puxa, minha avó adoeceu. Nossa, hoje vai ser impossível, preciso fazer rancho no super mercado. Ando doente, minha rotina é só cansaço, moramos longe e a gasolina é cara. Querer sincero e desesperadamente, sem medidas ou objeções, que tem a ver com isso?
O fato é que o interessado sempre dá um jeito. Não adianta dizer que choveu ou que o mundo conspirou contra você. Quando queremos algo, vamos até o inferno... 
Vejo aos montes amigos e amigas que não querem tentar. Querem um amor de filme, receitinha de bolo prática, que vai cair do céu no meio da sala deles, pronta pra ver um filme com vinho e macarrão. Vejo gente que completou fichas e questionários parecidos com o das pesquisas do IBGE para os pretendentes preencherem em três vias para daqui a quinze dias úteis.
Você quer amor, mas não quer tentar... Me desculpe, mas isso não existe.
Já viram um cara quando algo é realmente importante? Chega a ser chato do tanto que tentam. Alguma brecha no meio do seu dia, alguma atenção - foda-se que pareça louco por você ou desesperado, ele quer e pronto - e age. Daí que fica fácil diagnosticar quando estão ou nos levando em banho maria, ou nem tão afim assim quanto imaginam. Ou simplesmente pertencem ao tipo que não se permite, não se solta, esquece de viver a pleno.

É como disse Nelson Rodrigues e a fila é grande de mulheres afim de assinar embaixo: toda falta num homem é perdoada, menos a de atitude. Corretíssimo.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015


Em relação ao amor, hoje sou menos iludida, mas também muito mais criteriosa. Não que eu tenha desistido deste sentimento, mas aquela empolgação juvenil e até inocente já não existe mais.
O X da questão é que já vivi situações o suficiente para perceber que relacionamento amoroso não envolve só sentimento. Envolve diferenças, envolve família, envolve vizinho, cachorro, smartphone e papagaio. Dois deixam de ser dois e passam a ser um número incontável de gente, torcendo por sua felicidade ou não. Envolve paciência, pressão, frustração, desconfiança. Claro que envolve também coisas maravilhosas, como vida compartilhada, companheirismo, afeto, amor, confiança.
Eu me lembro muito bem quando eu tinha 15 anos e sonhava em namorar. Achava que era o melhor que me poderia acontecer na época, mas não aconteceu… Fiquei frustrada, mas fui levando. Quando eu finalmente tive um relacionamento mais profundo posso dizer que a vida me deu um tapa na cara.
Namorar não era nada daquilo que eu criava fantasiosamente. Não fiquei amarga ou desesperançosa. Fiquei realista.
Hoje, após alguns relacionamentos profundos e aos 27 anos, eu vejo o quanto ser solteira representa liberdade e aprendizado pra mim. Não tenho medo de ficar sozinha em casa em pleno sábado à noite. Não tenho medo de ir a eventos sociais sem um cara a tiracolo. Eu construí a vida com os meus passos. Um atrás do outro, aos trancos e barrancos. Mas hoje eu sou eu. Clarissa. Quem entrar na minha vida não será o protagonista pois a protagonista já existe. Quem entrar na minha vida se tornará referência e não a coordenada. A recíproca, é claro, é verdadeira.
A questão é que as frustrações me ensinaram a me amar mais, a valorizar mais meus momentos comigo mesma. Estar feliz e solteira me ensinou a ser mais exigente. E alguém para adentrar no meu mundo tem que fazer por merecer. Se ficar com joguinho, se ficar com palavras fartas e atitudes vazias eu, simplesmente, perco o interesse.
Eu gosto tanto de escrever, eu gosto tanto de estar e conversar comigo mesma que não dá pra trocar isso aqui por um “Oi, gata” ou pior: “Oi, sumida” sendo que sumida eu nunca fui. Não dá para trocar assistir Downton Abbey na Netflix por uma conversa superficial ou sem afinidades.
Só vai entrar na minha vida quem realmente merecer. Porque vida é mais íntimo que quarto, vida é mais íntimo que cama. As pessoas costumam relacionar intimidade com sexualidade. Mas intimidade é sonho, é medo, é esperança, é falar do passado, da infância, é planejar um futuro, é olhar juntos para a mesma direção. Intimidade requer tempo, requer dedicação, requer interesse profundo. Intimidade é oposto de superficialidade. Intimidade não é saber a cor da calcinha ou do sutiã. Intimidade é saber a cor dos sonhos, a cor dos olhos quando choram, a forma exata dos lábios quando sorriem. Intimidade não é ver alguém de lingerie… Isso você pode ver a qualquer momento, com alguém que você conhece há muitos anos ou há poucas horas. Intimidade não é ver alguém se despir das roupas. Intimidade é ver alguém se despir das barreiras, dos medos, das suas verdades incontestáveis, das suas certezas absolutas. Intimidade é a entrega, mas não a entrega do corpo. Intimidade é a entrega mais difícil: a entrega da alma e do coração.