quinta-feira, 11 de setembro de 2014



Quando começa seu dia? Após tomar um café bem forte? Quando o sol nasce? Após escovar os dentes? Ou depois de um banho bem demorado?
O meu dia começa após te ver. Pode ser as duas da tarde ou as dez da noite, tanto faz. Um dia sem notícias suas é um dia vão, esquecido e apagado.
Adoro quando canta suas frases felizes e me faz rir, mas também se cala como uma pedra, mudo, quando tem vontade...
Foge de qualquer claridade, tem a pele branca como uma folha de papel virgem. Queria escrever uma canção nela, daquelas bem bonitas que nos enchem de emoção...
Em um único parágrafo - ou em cinco minutos de conversa - diz quatrocentos assuntos diferentes. Sem pontos, virgulas ou pausas. Às vezes, eu me sinto burra, com dezesseis anos de idade assistindo à uma aula de revisão de química - aquelas na qual a gente pisca o olho e o quadro negro já está lotado de fórmulas esquisitas. Queria ser químico para entender algumas coisas sobre você. Ou psicólogo, não sei.

Meus dias terminam quando me despeço...


"Eu sei que meu mundo girou só para te encontrar. Parece que achei no seu peito um lugar para morar.
Tirei o seu sossego, abri os teus segredos e vi nos seus defeitos um caminho para entender, que a vida logo passa e quando a gente vê, já é tarde pra dizer o quanto eu gosto de você."



- Onze:20