segunda-feira, 4 de novembro de 2013



Hoje reorganizei meus sonhos em sequência e prioridades, descartei amores duvidosos, amores feitos de promessas camuflados sob o manto do amanhã, que nunca acontece...
Não quero mais enigmas que devoram minhas expectativas e nem a face enrugada da tristeza refletida no meu espelho.
Quero recriar a canção da minha vida em notas de alegria e resgatar o projeto original da menina que era feliz e sabia.
Hoje eu disse adeus as promessas construídas em séries e abandonei as utopias feitas em cerâmica que trincaram.
Não mais emprestei minha alma a moldes disformes, nem usarei as lágrimas para umedecer barro sem arte.
Não quero o martírio de uma paraíso do outro lado do muro, nem o mapa para que eu siga pistas de uma potencial vitória, quero a felicidade beijando minha boca com sofreguidão e o amor presente fazendo bagunça no meu coração.