quarta-feira, 11 de novembro de 2015
sábado, 7 de novembro de 2015
O muro
foi feito para os gatos andarem em cima dele.
Essa é
a realidade...
Se você
pensa que se abster de uma opinião é simplesmente ficar na sua: ledo engano. De
uma maneira ou de outra você decidiu. Nada nesse mundo existe sem que aja uma
ação, por mais que você tente não opinar, o fato de não fazê-lo já é uma
opinião e, portanto, uma decisão.
Na
vida, de uma maneira ou de outra, tomamos partido, apenas às vezes não
sabemos. Nada existe nesse mundo que não carregue a nossa decisão, seja
para o sim, ou para o não. Portanto, procure não se enganar, achando que de
certa maneira você estará se abstendo de qualquer posição nessa vida. Tudo que
ocorre no seu dia-a-dia tem a sua participação, alguma posição você irá tomar a
favor ou contra alguém.A vida sempre nos coloca em situações que são adversas à
nossa vontade, forçando-nos a tomar posições a favor de uns ou de outros.
Sempre estaremos em uma saia justa e, muitas vezes, difícil de decidir o lado
para o qual iremos dar o nosso apoio.
Certamente,
você já passou por situações difíceis quando teve que decidir entre um amigo e
outro. Ou optar por um novo amor em detrimento de um velho amor. Sei bem
como é uma situação assim, mas lhe digo, não tem jeito, ou você assume uma
postura que seja efetiva, ou o seu próprio silêncio irá demonstrar o lado que
você assumiu nessa história.Infelizmente, somos humanos e passíveis do nosso
ego, nosso temperamento, nossa personalidade, às vezes, moldada em convívio com
o nosso meio.
Então,
nos tornamos prepotentes, arrogantes, orgulhosos, fúteis e, por que não dizer,
até displicentes ou indolentes em nossas atitudes. Por mais que a vida nos
coloque diante da realidade, sempre existe em nós uma rota de fuga, onde nossa
mente insiste em nos levar, talvez por estarmos em uma zona de conforto, ou
pelo medo de mudar e passar a caminhar por estradas tortuosas que jamais
imaginaríamos caminhar.Somos assim: inseguros, medrosos, acomodados, mas via de
regra, imaginamos saber tudo no que diz respeito à vida dos outros, nossas
atitudes, na maioria das vezes impensadas, determinam o que os outros devem e
podem fazer.
Em tudo
somos experts quando tratamos de experiências alheias; julgamos, condenamos,
rotulamos, mas em se tratando da nossa vida, somos iguais a um cachorrinho
tentando atravessar uma avenida de muito movimento.Quando se trata de optarmos
pelo que a vida está nos oferecendo, fechamos os olhos e procuramos não
enxergar um palmo diante do nosso nariz; preferimos nos abster diante das
decisões mais importantes, que dizem respeito somente a nós e a mais
ninguém.
Pois eu
lhe digo! Caso você não decida mudar, caso você insista em permanecer como
mariscos grudados à rocha na costa da praia, nada irá lhe acontecer para
melhorar esse seu estado de latência.Acredite, enquanto você como um marisco
permanecer agarrado à rocha, você se habituará à variação das mares e nada mais
sentirá, além da água batendo em seu corpo, repetidas vezes. Estará tão
habituado com esse movimento, que tanto faz...
E esse
fato sempre o deixará em uma zona de conforto, mas não permitirá outras
aspirações além disso; você nunca saberá que a sua vida é maior que essa rocha
que o aprisiona.
Acreditem,
nesse nosso plano terrestre, tudo é energia, tudo é ação e reação.
O fato
de você não decidir, já é uma decisão, para a sua infelicidade ou felicidade,
dependerá só e exclusivamente de você.
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
Falando sério
É bem melhor você parar com essas coisas
De olhar pra mim com olhos de promessas
E depois sorrir como quem nada quer
Você não sabe,
Mas é que eu tenho cicatrizes que a vida fez...
E tenho medo de fazer planos
De tentar e sofrer outra vez
Falando sério
Eu não queria ter você por um programa
Apenas ser mais uma em sua cama
Por uma noite apenas, nada mais
Falando sério
Entre nós dois tinha que haver mais sentimento
Não quero o seu amor por um momento
E ter a vida inteira pra me arrepender...
Letra da música: Falando Sério - Roberto Carlos
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
É tanta hipocrisia, tanta gente vazia, tanto assunto inútil, que ando com preguiça de conhecer pessoas.
A hipocrisia leva ao esfriamento do amor e da fé.
A dissimulação, suprema perversão moral, é o charco podre e dormente que impregna a atmosfera de miasmas mortíferos e que salteia o homem no meio das paisagens ridentes: é o réptil que se arrasta por entre as flores e morde a vítima descuidada.
A frivolidade é também uma forma de hipocrisia porque as pessoas não são aquilo. A pessoas quanto mais frívola nos parece, mais esconde sua natureza profunda.
O mal maior da hipocrisia não é simplesmente aconselhar o que tu não fazes, mas acreditar que és verdadeiramente feliz assim!!
Vocês não sabem como é divertido o absoluto ceticismo. Pode-se brincar com a hipocrisia alheia como quem brinca com a roleta russa com a certeza que a arma esta descarregada...
sábado, 10 de outubro de 2015
Não quero um amor para, finalmente, conseguir mudar o meu status de relacionamento do Facebook. Aliás, se quer mesmo saber, prefiro alguém que não esteja nem aí para uma exposição desnecessária dessas. Quero alguém que se contente, sem bater os pés, com um sincero e respeitoso pacto privado, selado à base de cafunés ilimitados, beijos que miram a pontinha do nariz e noites inteiras sem qualquer necessidade de meias-verdades.
Não quero um amor do tipo que, no Instagram e somente graças a filtros mágicos, à plateia – e só a ela – pareça quente. Exijo um amor fervente de verdade, à minha alma – e não à alma dos que insistem em tentar cuidar da minha -, aos meus pés de iceberg, à minha pele que vive com saudade de arrepiar e, principalmente, ao meu coração que anda achando tudo gelado à beça.
Não quero um amor apenas para dar um stop nas perguntas idiotas que me fazem em jantares de família. Quero um amor que, sem pudores e ao pé do meu ouvido, não hesitará em fazer afirmações capazes de bambear as minhas pernas, enquanto os fofoqueiros, todos eles, certamente estarão demasiadamente ocupados falando mal da vida alheia – e da minha.
Não quero um amor desses que acham que o amor, para ser inteiro, precisa de aliança dourada, véu e grinalda. Quero um amor que me faça querer dizer “sim!” todos os dias e que motive o brilho dos meus olhos mesmo quando estiver chovendo canivetes, e não arroz. Quero um amor que me peça em casamento sempre que meus dentes estiverem sujos de Nutella. Quero um amor que nem pense em pedir o divórcio quando o furacão “El Chico”, abruptamente, tomar conta de mim. Quero um amor que passe mel em todas as minhas luas. E também sobre o meu corpo; por que não?
Não quero um amor que me dê motivos para abrir mão da minha saúde ou que me tire, completamente, a vontade de soltar o cabelo. Quero um amor que me encha de razões para passar batom vermelho, usar vestido curtinho e me cuidar, como nunca me cuidei antes. Quero um amor que me faça querer viver, o máximo possível, para amá-lo – amando-me também – até onde o meu fôlego permitir.
Não quero um amor para me servir de par apenas nas alegrias e em noites nas quais os champanhes fazem trovejar. Quero um amor que, sem soltar a minha cintura, não me deixará desistir da dança; e da vida. Quero um amor que saiba ser a segunda voz quando eu quiser cantar, mas que, quando perceber que estou prestes a desafinar, consiga me calar com uma música que me faça ter ataque de riso. E de alegria.
Não quero um amor para não ser vista como vela em programa de casal, Campos do Jordão ou foto de barzinho. Quero um amor que seja a vela do meu barco e, se possível, que me atire a ventos certos quando eu ameaçar rumar em direção a assustadoras tempestades.
Não quero um amor com motor 2.0, cobertura no Leblon e fazenda cheia de soja. O que quero, apenas, é um amor capaz de me fazer sorrir, aliviada, quando eu finalmente perceber que esse monte de coisas caras e materiais, quando comparadas ao valor do amor e à vontade de enriquecê-lo com boas memórias, não têm valor algum.
Não quero um amor meia-boca nem meio-coração. Quero um amor que me faça, sem pensar meia vez, doar a minha boca inteira. E o meu sangue, caso o coração do meu amor precise dele para continuar batendo. E me amando. E batendo. E me amando…
Não quero um amor do tipo que, no Instagram e somente graças a filtros mágicos, à plateia – e só a ela – pareça quente. Exijo um amor fervente de verdade, à minha alma – e não à alma dos que insistem em tentar cuidar da minha -, aos meus pés de iceberg, à minha pele que vive com saudade de arrepiar e, principalmente, ao meu coração que anda achando tudo gelado à beça.
Não quero um amor apenas para dar um stop nas perguntas idiotas que me fazem em jantares de família. Quero um amor que, sem pudores e ao pé do meu ouvido, não hesitará em fazer afirmações capazes de bambear as minhas pernas, enquanto os fofoqueiros, todos eles, certamente estarão demasiadamente ocupados falando mal da vida alheia – e da minha.
Não quero um amor desses que acham que o amor, para ser inteiro, precisa de aliança dourada, véu e grinalda. Quero um amor que me faça querer dizer “sim!” todos os dias e que motive o brilho dos meus olhos mesmo quando estiver chovendo canivetes, e não arroz. Quero um amor que me peça em casamento sempre que meus dentes estiverem sujos de Nutella. Quero um amor que nem pense em pedir o divórcio quando o furacão “El Chico”, abruptamente, tomar conta de mim. Quero um amor que passe mel em todas as minhas luas. E também sobre o meu corpo; por que não?
Não quero um amor que me dê motivos para abrir mão da minha saúde ou que me tire, completamente, a vontade de soltar o cabelo. Quero um amor que me encha de razões para passar batom vermelho, usar vestido curtinho e me cuidar, como nunca me cuidei antes. Quero um amor que me faça querer viver, o máximo possível, para amá-lo – amando-me também – até onde o meu fôlego permitir.
Não quero um amor para me servir de par apenas nas alegrias e em noites nas quais os champanhes fazem trovejar. Quero um amor que, sem soltar a minha cintura, não me deixará desistir da dança; e da vida. Quero um amor que saiba ser a segunda voz quando eu quiser cantar, mas que, quando perceber que estou prestes a desafinar, consiga me calar com uma música que me faça ter ataque de riso. E de alegria.
Não quero um amor para não ser vista como vela em programa de casal, Campos do Jordão ou foto de barzinho. Quero um amor que seja a vela do meu barco e, se possível, que me atire a ventos certos quando eu ameaçar rumar em direção a assustadoras tempestades.
Não quero um amor com motor 2.0, cobertura no Leblon e fazenda cheia de soja. O que quero, apenas, é um amor capaz de me fazer sorrir, aliviada, quando eu finalmente perceber que esse monte de coisas caras e materiais, quando comparadas ao valor do amor e à vontade de enriquecê-lo com boas memórias, não têm valor algum.
Não quero um amor meia-boca nem meio-coração. Quero um amor que me faça, sem pensar meia vez, doar a minha boca inteira. E o meu sangue, caso o coração do meu amor precise dele para continuar batendo. E me amando. E batendo. E me amando…
sábado, 3 de outubro de 2015
Os relacionamentos de hoje são como jogos de vídeo game. Pontuação máxima, ganha o jogo.
Se você mandar mensagem perde ponto, se demorar para responder a mensagem ganha ponto. Se assumir a saudade perde ponto, se fingir que não se importa ganha ponto. Se confessar o sentimento perde muitos pontos, se negar a paixão ganha muitos pontos.
E assim os casais vão acumulando pontos e disputando quem é o mais forte, o mais desapegado, o mais desencanado, o mais independente, o auto suficiente, o mais esperto ou o menos bobo. E sabe quanto tempo se perde com esse joguinho? Dias, meses e até anos. Porque manter esse jogo eternamente nos torna frios, fracos e solitários.
Ninguém quer ferir o próprio ego, ninguém quer sair por baixo, ninguém aceita a rejeição, o pé na bunda ou a cara de tacho. E quanto mais jogamos, mais craques ficamos e mais frios nos tornamos.
No final da noite os "campeões" se deitam e cantam vitória na cama fria, com uma enorme muralha entre ele e os outros, Por orgulho? Por medo?
É, o medo, aquele que comanda tudo. Porque mesmo que o motivo seja Orgulho, é o medo que comanda. Medo de quê? De ser feliz? De não ser feliz? O medo impede, bloqueia, ilude... Ah, mas te faz ganhar o jogo do desapego, né? Está satisfeito? Pode viver assim?
Porque mandar a primeira mensagem te diminui, mas tudo que você queria era dizer o quanto a pessoa é especial, o quanto você gostou daquele beijo. O quanto os olhos dele ou dela preencheram você. Como você gostou daquela risada fácil e daquele charme descontraído.
Nem mesmo um Oi? Só para saber como está? Não, né? Você não vai se rebaixar porque a pessoa pode não te responder imediatamente. E se ela estiver fazendo o mesmo jogo que você, no mínimo vai demorar 4 horas para te responder. E essas eternas 4 horas se tornarão uma tortura sem fim e você vai se arrepender amargamente de ter enviado aquele bendito "Oi". Mesmo que a pessoa responda, agora é sua vez de demorar outras 4 horas para responder e por aí vai. Sabe quanto tempo perderam os dois? Pelo menos 8 horas. Pra que?
Bicudo ele, Bicuda ela e no fim... Dois bicudos não se beijam.
domingo, 20 de setembro de 2015
“Minha filha, apaixone-se por Um Grande Homem e nunca mais voltará a chorar”.
Aprendi que um Grande Homem não é aquele que compra tudo o que deseja, porque muitos de nós compramos com presentes a afeição e o respeito daqueles que nos cercam.
Aprendi que um Grande Homem não é aquele que compra tudo o que deseja, porque muitos de nós compramos com presentes a afeição e o respeito daqueles que nos cercam.
Não se apaixone por um homem que só fale de si mesmo, de seus problemas, sem preocupar-se com você… Enamore-se de um homem que se interesse por você, que conheça suas forças, suas ilusões, suas tristezas e que a ajude a superá-las.
Não creia nas palavras de um homem quando seus atos dizem o oposto. Afaste de sua vida um homem que não constrói com você um mundo melhor. Ele jamais sairá do seu lado, pois você é a sua fonte de energia… Foge de um homem enfermo espiritual e emocionalmente, é como um câncer matará tudo o que há em você (emocional, mental, física, social e economicamente).
Não dê atenção a um homem que não seja capaz de expressar seus sentimentos, que não queira lhe dar amor.
Não se agarre a um homem que não seja capaz de reconhecer sua beleza interior e exterior e suas qualidades morais.
Não deixe entrar em sua vida um homem a quem tenha que adivinhar o que quer, porque não é capaz de se expressar abertamente.
Não se enamore de um homem que ao conhecê-lo, sua vida tenha se transformado em um problema a resolver e não em algo para desfrutar.
Não se apaixone por um homem que demonstre frieza, insensibilidade, falta de atenção com você, corra léguas dele.
Não creia em um homem que tenha carências afetivas de infância e que trata de preenchê-las com a infidelidade, culpando-a, quando o problema não está em você, e sim nele, porque não sabe o que quer da vida, nem quais são suas prioridades. Por que querer um homem que a abandonará se você não for como ele pretendia, ou se já não é mais útil? Por que querer um homem que a trocará por um cabelo ou uma cor de pele diferente, ou por uns olhos claros, ou por um corpo mais esbelto? Por que querer um homem que não saiba admirar a beleza que há em você, a verdadeira beleza… a do coração? Quantas vezes me deixei levar pela superficialidade das coisas, deixando de lado aqueles que realmente me ofereciam sua sinceridade e integridade e dando mais importância a quem não valorizava meu esforço? Custou-me muito compreender que GRANDE HOMEM não é aquele que chega no topo, nem o que tem mais dinheiro, casa, automóvel, nem quem vive rodeado de mulheres, nem muito menos o mais bonito. Um grande homem é aquele ser humano transparente, que não se refugia atrás de cortinas de fumaça, é o que abre seu coração sem rejeitar a realidade, é quem admira uma mulher por seus alicerces morais e grandeza interior.
terça-feira, 11 de agosto de 2015
Menina, sinceramente, desejo que seu coração bata tão forte como nunca pôde senti-lo. Desejo um frio na espinha, um tic nervoso, borboletas no estômago. Desejo mãos suadas, alma apertada e um nó na garganta. Porque nesse momento eu desejo que você sinta que está prestes a viver a melhor fase da sua vida, menina. Desejo que se sinta livre, dona do mundo. Desejo que se desfaça das suas sete malas, dos seus antigos romances, de pessoas que não valeram a pena, de roupas que ficaram pequenas e pedras que catou no caminho até aqui pra que isso te faça leve. Desejo que minta pra um estranho, invente um nome falso, se interesse pela vida de alguém que talvez nunca mais veja pra que isso te quebre o gelo, quebre o medo. Desejo que jogue fora o calendário, não conte os dias, não conte horas, não faça da sua rotina obrigação pra que isso te dê total controle.
Menina, eu desejo que acorde todos os dias motivada e não se deixe abater quando alguém tentar lhe roubar a esperança. Desejo uma saudade profunda, daquelas que dói mesmo, pra que isso te ensine o valor que as coisas tem e, principalmente, como não perdê-las. Eu desejo que saiba pelo o que lutar, mas também saiba do que desistir. Desejo que, honestamente, esteja fazendo o que seu coração manda, esteja buscando o que te deixa em paz. E te desejo que, eventualmente, o seu mundo fique de cabeça pra baixo e sinta-se sem chão. Isso vai lhe ensinar a considerar as alternativas e você vai descobrir o quanto é forte.
Por fim, menina, eu desejo uma música que te acalme, um amigo que te faça sorrir e uma cerveja que te relaxe. A questão é que eu não quero que a sua vida seja fácil, não quero que teu riso seja passageiro, não quero sequer que sua felicidade seja constante. Quero que seja conquistada dia após dia, quero que seja merecida, duradoura. Menina, eu quero que você sinta, viva, lute e persevere quando tudo der errado. Quero que um banho de mar te lave a alma, que um por do sol te faça sentir-se em casa. Eu quero que aonde quer que esteja e o que quer que faça, saiba que escolheu o caminho que te faz feliz porque aí, da forma que for, eu vou estar feliz por você também. Lembre-se que seus amigos sempre serão seus amigos, seu sorriso sempre deve ser sincero, seus medos sempre lhe trarão coragem e seus porres sempre lhe darão ressaca. Algumas coisas nunca mudam e para todas as outras, a gente se adapta. Vai, menina! E se der medo, mande lembranças minhas.
Menina, eu desejo que acorde todos os dias motivada e não se deixe abater quando alguém tentar lhe roubar a esperança. Desejo uma saudade profunda, daquelas que dói mesmo, pra que isso te ensine o valor que as coisas tem e, principalmente, como não perdê-las. Eu desejo que saiba pelo o que lutar, mas também saiba do que desistir. Desejo que, honestamente, esteja fazendo o que seu coração manda, esteja buscando o que te deixa em paz. E te desejo que, eventualmente, o seu mundo fique de cabeça pra baixo e sinta-se sem chão. Isso vai lhe ensinar a considerar as alternativas e você vai descobrir o quanto é forte.
Por fim, menina, eu desejo uma música que te acalme, um amigo que te faça sorrir e uma cerveja que te relaxe. A questão é que eu não quero que a sua vida seja fácil, não quero que teu riso seja passageiro, não quero sequer que sua felicidade seja constante. Quero que seja conquistada dia após dia, quero que seja merecida, duradoura. Menina, eu quero que você sinta, viva, lute e persevere quando tudo der errado. Quero que um banho de mar te lave a alma, que um por do sol te faça sentir-se em casa. Eu quero que aonde quer que esteja e o que quer que faça, saiba que escolheu o caminho que te faz feliz porque aí, da forma que for, eu vou estar feliz por você também. Lembre-se que seus amigos sempre serão seus amigos, seu sorriso sempre deve ser sincero, seus medos sempre lhe trarão coragem e seus porres sempre lhe darão ressaca. Algumas coisas nunca mudam e para todas as outras, a gente se adapta. Vai, menina! E se der medo, mande lembranças minhas.
sábado, 1 de agosto de 2015
Mereço alguém que não abandone a conversa mesmo quando não mais tiver assunto pra continuar. Alguém que faça questão de sentar ao meu lado, que reverse o olhar, o abraço e um beijo pra mim, que sempre encontre um espaço e um tempo pra me encaixar mesmo que a rotina seja bagunçada e o tempo curto demais. Alguém que confira se tranquei as portas, e se desliguei o café porque eu sempre esqueço. Alguém que saiba que amar não é obrigação, que zelar é um gesto importante e que o amor não se acaba com os erros. Alguém que tenha paciência comigo, que aceite o meu atraso porque sempre fui indeciso em escolher a melhor roupa pra não fazer feio. Alguém que entenda a minha mania de ansiedade. Alguém que apareça com um par de ingressos pro show do Nando Reis, que me leve pro cinema sem data ou hora marcada, que me faça bem, que me tire da cama e me apresente aos lugares, aos amigos e ao mundo. Alguém que me abrace mesmo suado, que me beije de manhã cedo sem pensar em bafo, que acaricie minha nuca e que, ao mesmo tempo em que me olha, diz com um só sorriso que sou importante sim.
Mereço alguém que me encare quando eu estiver distraído, que sorria da minha cara de preocupado e de assustado, que me ligue pra narrar o seu dia, que encoste o ombro no meu peito enquanto faz frio e o filme passa. Alguém que não precise de mim apenas nos piores momentos, mas que precise de mim sempre. Alguém que não tenha vergonha, nem orgulho, que some e não suma, que fique e não desapareça, que me entorte a cara se eu disser bobagem mas que, ao menos, me permita dar um beijo como desculpas. Alguém que me faça sorrir sem se preocupar, nem se importar se meu cartão de crédito está no vermelho ou se vou ter que pagar duas cadeiras na faculdade. Alguém que me faça esquecer os problemas só em sorrir pra mim e que me deixe com aquela sensação ao voltar pra casa de que o meu dia está ótimo mesmo quando esteja uma droga. Alguém que encontre nos piores momentos uma lição, e que nos melhores momentos encontre sempre um bom exemplo pra melhorar nossa relação. Não mereço alguém que não sabe o que quer, mereço alguém com certezas. Mereço alguém que seja sincero comigo e principalmente, que se entregue por inteiro porque eu não estou aqui pra receber metade de ninguém.
Não mereço alguém de conversa mole, que enrole, com meias palavras e cheia de desculpas. Não mereço alguém que me dê mais perguntas do que certezas, que seja a causa e não a solução pros meus problemas. Alguém que largue as roupas pela casa, que estenda a toalha no varal meio bagunçada, que se sinta bem comigo e que mesmo me mandando pro inferno, me procure. Alguém que chegue logo, que sempre adie a hora de ir, que fique pra agora e que vá só depois que a saudade se acalmar só um pouquinho. Alguém que não desista de mim e que me faça sentir que sou realmente importante e necessário.
Texto retirado e adaptado - Autor Iandê Albuquerque
Texto retirado e adaptado - Autor Iandê Albuquerque
domingo, 7 de junho de 2015
Hoje estava conversando com uma amiga sobre as relações amorosas atuais, ao final da conversa chegamos a mesma conclusão... O amor romântico esta apresentando possíveis indícios de colapso.
Solidão cibernética?
As relações afetivo-amorosas estão sendo modificadas, isso é um fato. A diminuição da frequência de contatos primários, pelo narcisismo e individualismo exagerado, padrões impostos pela sociedade e o impacto comercial da mídia parecem gerar nos indivíduos um comportamento impulsivo-compulsivo. As pessoas hoje parecem ser descartáveis, prescindíveis como objetos de consumo de necessidades, utilizadas como cura ou fórmula imediata para amenizar algum tipo de desejo ou mal-estar. Tudo facilitado pelas novas tecnologias.
Se antes era preciso uma longa jornada para dar uma passada de mão, hoje em dia basta querer para conseguir sexo fácil. O conceito de Fast Food se estendeu para outros tipos de comida.. Se é que vocês me entendem. Basta uma troca de palavras, uma química a mais, uma vontade mútua para que estranhos troquem saliva e fluidos.
Ta certo, sexo é bom, todo mundo gosta, e o pessoal quer variar, descobrir, comparar e ideias geniais como Tinder, Whatsapp e Viber, por exemplo, permitem que todo mundo possa transar muito, gozar muito, descobrir muito e passar muitos dias acordando com pessoas novas na cama. É claro que tudo isso é bem legal, esse texto não é uma crítica a quem curte esse estilo alternativo de vida. Esse texto é, apenas, sobre o outro lado, o lado de quem quer namorar mesmo, estar em um relacionamento serio com alguém. Em tempos de Tinder, para ficar com uma pessoa só é preciso coragem!
Quando fica difícil lidar com os desafios que uma relação mais estruturada promove, muita gente foge e acaba se refugiando no sexo. Mesmo se o sexo for vazio, se não significar muito mais do que uma punheta terceirizada, se significar somente a junção de dois corpos em busca de uma gozada e nada mais.
domingo, 4 de janeiro de 2015
Mas pela primeira vez, triste por você.
Você não sabe como isso é infinitamente melhor do que acordar com essa ressacada de coisas erradas e vazias. Ou sozinho e desesperado para que algum amigo reafirme que seu dia valerá a pena. Ou com alguma garotinha boba que vai namorar sua "casca". A Casca que você odeia e usa justamente para testar as pessoas "Quem gostar de mim não serve para mim".
Eu tenho vontade de segurar seu rosto e ordenar que você seja esperto e saia desse devaneio louco.
E você olha para mim com essa cara banal de "Me espera só mais um pouquinho", querendo me congelar enquanto você confere pela centésima vez se não tem mesmo mulher melhor do que eu.
E sempre volta. Volta porque pode até ter uma coxa mais dura, pode até ter uma conta bancária mais recheada, pode até ter alguma descolada que te deixe instigado, mas não tem nenhuma melhor que eu. Não tem.
E sempre volta. Volta porque pode até ter uma coxa mais dura, pode até ter uma conta bancária mais recheada, pode até ter alguma descolada que te deixe instigado, mas não tem nenhuma melhor que eu. Não tem.
Porque, quando você esta com medo da vida, é na minha mania de rir de tudo que você encontra forças. E, quando você esta rindo de tudo, é na minha neurose que encontra um pouco de chão. E, quando você precisa se sentir especial e amado, é para mim que você liga. E, quando esta longe de casa gosta de ouvir minha voz para me sentir perto de você. E, quando pensa em alguém em algum momento de solidão, seja para chorar ou para ter algum pensamento mais safado, é em mim que você pensa. E, a gente tem certeza de que nenhum perfume no mundo é melhor do que a nuca do outro no final do dia. Eu sei de tudo. Eu passei algum tempo escrevendo sobre você, pensando em como você era especial e isso e aquilo. Mas chega disso.
Caiu finalmente a ficha do quanto você é, tão e somente, um cara burro, E do quanto você jamais vai encontrar uma mulher como eu nesses lugares deprê em que você procura. E do quanto sua felicidade sem mim deve ser pouca para você viver reafirmando o quanto é feliz sem mim e principalmente viver reafirmando isso para mim.
Sabe o quê? Eu vou para cama todos os dias com cinco livros e uma saudade imensa de você.
Ao invés de ficar por ai caçando qualquer josnel na rua para te esquecer ou para me esquecer.
Porque eu me banco sozinha e eu me banco com um coração. E não me sinto fraca ou boba ou perdendo tempo por causa disso. E eu malho todo dia igual a essas suas amiguinhas de quem você gosta tanto, mas tenho algo que certamente você não encontra nelas: Inteligência. Bastante inteligência.
Ao invés de ficar por ai caçando qualquer josnel na rua para te esquecer ou para me esquecer.
Porque eu me banco sozinha e eu me banco com um coração. E não me sinto fraca ou boba ou perdendo tempo por causa disso. E eu malho todo dia igual a essas suas amiguinhas de quem você gosta tanto, mas tenho algo que certamente você não encontra nelas: Inteligência. Bastante inteligência.
Eu não faço desfile de moda todos os segundos dos meus dias porque me acho bonita sem precisar de chapinha, salto alto e peito de pomba, Eu tenho pena de mulheres que correm o tempo todo atrás de se tornarem a melhor fruta de uma feira. Para depois serem apalpadas e terem seus bagaços cuspidos.
Também sou convidada para essas festinhas com gente "Wanna Be" que você adora. Mas eu já sou alguém e não preciso mais querer ser. E eu, finalmente, deixei de ter pena de mim por estar sem você e passei a ter pena de você por estar sem mim.
Coitado.
Adaptado de "A Bela e o Burro" de Tati Bernardi.
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