Talvez seja culpa dos contos de fadas ou dos filmes de romance.
O amor romântico povoa nossos desejos, nos seduz...
Nos entorpece e vicia.
A paixão é como uma droga - a qual sempre desejamos uma dose a mais...
Quando caímos em si e olhamos para o lado, vemos aquele ser que nos é tão amado, com quem dormimos agarrado, dividimos nosso último pedaço de bolo favorito e vemos que ali há tudo, mas falta algo.
Alguns caem em tentação, procuram a euforia, a adrenalina do começo de uma relação..
Como uma roupa nova, que no início nos cai tão bem, é a nossa favorita, mas que com o tempo vira apenas mais uma peça no meio das outras.
E assim, o quentinho do amor e trocado pela adrenalina da paixão.
De repente todo amor daquele que se importou o bastante para ficar, já não é o bastante para matar a fome.
Ingratos, agimos como filhos mimados que abre a geladeira cheia e resmunga que não há nada de bom para comer.
Trocamos a parceria pelo frio na barriga.
Menosprezamos aquele que nos ama e nos cuida em troca de uma euforia do inicio.
E então, é possível constatar que não amamos o outro, amamos nosso ego em primeiro lugar.
Não conseguimos resistir à tentação do jogo da conquista, do flerte, do nosso poder de dominarmos as pessoas.
Enganados pela própria mente, desperdiçamos e dispensamos nossos amores por acharmos que o que tem lá fora é sempre mais interessante. Começamos a lembrar de como era bom ter um cúmplice ao lado. De como aquela conchinha era acolhedora. De como o sexo com intimidade era mais gostoso. De como as conversas eram enriquecedoras. De como era bom ter alguém para quem ligar para contar as noticias boas e as nem tanto...
Adaptado - Site Casal sem Vergonha.